Cirurgião plástico, de 40 anos, está desaparecido na região de Padang.
Por e-mail, ele avisou que faria passeio de barco no dia do tremor, diz mãe.
O cirurgião plástico carioca Ricardo Fabrini, de 40 anos, está desaparecido na região de Padang, na Indonésia, após o terremoto que devastou a ilha de Sumatra e que, segundo a ONU, matou pelo menos 1.100 pessoas, informaram parentes nesta sexta-feira (2).
Segundo a mãe de Ricardo, Naira Fabrini, o médico, que é surfista amador e passa férias na Indonésia, enviou um e-mail no dia 30 último cerca de quatro horas antes do terremoto, em que avisava que estava iniciando um passeio de barco.
"Seria a última parte de uma viagem que começou no início de setembro. Ele sempre entra em contato avisando onde está. O e-mail foi o último contato que fez comigo", contou a mãe do médico, que disse já ter tentado falar com o Itamaraty, sem sucesso por enquanto.
Ricardo Fabrini deixou o Rio de Janeiro no último dia 2 de setembro e tinha previsto retornar ao Brasil no início de outubro.
No dia 30, chegou à cidade de Padang - capital da província de Sumatra Ocidental e a mais atingida pelo terremoto - para fazer um passeio de barco a ilhas vizinhas que duraria pouco mais de uma semana. Desde então não foi mais contatado.
Mais de 20 mil prédios de Padang e de outros seis distritos vizinhos ficaram danificados ou destruídos pelo terremoto, que abalou Sumatra às 7h15 (Brasília).
De acordo com o Ministério da Saúde indonésio, o terremoto de quarta-feira passada, de 7,6 graus de magnitude, deixou ao menos 770 mortos e pode haver cerca de outras três mil pessoas sob escombros. A ONU estima o número de vítimas em 1.100.
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