sexta-feira, 22 de julho de 2011

Pesquisa aponta que o Rio grande do norte paga o pior salário ao professor no Brasil

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Uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Professores no Estado do Ceará constatou uma realidade vivenciada por todos os professores da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte: o RN paga o pior salário a um professor no Brasil.
O atual salário médio pago a um docente pela administração estadual é de R$ 1.157,33, levando em consideração a remuneração iniciante com licenciatura plena e jornada de 40 horas-aula semanais ou 200 horas-aula mensais, incluindo as gratificações. "A pesquisa confirma a necessidade da nossa luta, pois não existe preocupação do Governo do Estado com a categoria", diz Rômulo Arnaud, coordenador regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no RN (Sinte/RN).
De acordo com Rômulo, a remuneração, apesar de não ser o único fator determinante para a qualidade da educação, influencia significativamente no processo educacional. "O professor se sente desmotivado, e isso acaba repercutindo na qualidade do trabalho desenvolvido. No nosso Estado, os índices que retratam a qualidade da educação estão entre os piores do Brasil", destaca o coordenador.
No RN, segundo a pesquisa, o salário-base do professor, sem incorporação de quaisquer vantagens, é de R$ 868,00. "É preciso que o governo reveja a política salarial no Estado. Foi necessário uma longa greve para que o Estado cumprisse o que determina a lei nacional do piso-salarial", conta Rômulo Arnauld.
A pesquisa do Sindicato dos Professores do Estado do Ceará analisou ainda o valor da hora-aula pago no RN, colocando o RN em último lugar no ranking, com uma hora-aula valendo R$ 5,79.
Na comparação com o salário mínimo, o salário de professor da rede estadual potiguar também fica na última colocação. Enquanto o melhor salário pago ao professor no Brasil representa 7,42 salários mínimos, no RN, ele vale apenas 2,12 salários mínimos.
A diferença entre o maior salário pago ao professor no Nordeste (R$ 3.263,38, pago pelo Maranhão) e o menor (R$ 1.157,33, no RN) é de R$ 2.106,05. Já entre o maior salário do Brasil (R$ 4.047,49, pago por Roraima) e o do RN é de R$ 2.890,16.Segundo o coordenador regional do Sinte/RN, em 2006, quando o Plano de Cargos e Carreiras de Salários da categoria foi implantado, a remuneração dos professores no Estado ficou entre as dez maiores do país.
"Naquele ano, houve um salto na qualidade de educação, não que esse fator tenha sido o principal fator, mas naquela época não houve greve, os professores se sentiam melhor do que hoje, mais motivados", afirma Arnaud, acrescentando ainda: "A lei do piso determina que pelo menos 33% da carga-horária seja destinada a atividades fora da sala de aula, o que não acontece no Estado, já que os professores cumprem uma jornada de 26 horas, quando na verdade deveriam cumprir apenas 20, já que no RN a jornada dos professores é de 30 horas semanais".Entre as consequências acarretadas pela baixa remuneração, está a sobrecarga de trabalho, já que muitos professores dobram, ou triplicam sua carga-horária. "Isso acaba provocando danos irreparáveis, como doenças provocadas por excesso de trabalho. É preciso que o Estado tenha mais sensibilidade. Não existe uma continuidade de política educacional, uma vez que nos últimos anos tivemos nove secretários de Educação, e o resultado é esse que estamos vendo", conclui o coordenador do Sinte/RN.
É também cada vez menos comum ouvir alguém afirmar que deseja seguir a carreira docente. Segundo Rômulo Arnaud, a principal justificativa dada por essas pessoas é a falta de uma remuneração compatível com a importância da profissão. "Poucas pessoas estão interessadas em fazer concursos para atuar na área. As comissões responsáveis pela elaboração de novos concursos encontram dificuldades até mesmo na hora de contratar uma empresa para executar o processo, já que o número de candidatos muitas vezes não é satisfatório", diz.
Fonte:Jornal o mossoroense

Senado pagará R$ 1,7 milhão por aluguel de carros para parlamentares


O Senado Federal pagará R$ 1,7 milhão pelo aluguel de carros para os 81 senadores pelo período de um ano. O pregão foi realizado nesta sexta-feira e contou com a presença de 36 empresas. Está aberto agora o prazo para recursos das empresas derrotadas. O valor inicial proposto pelo Senado no edital era de R$ 5,9 milhões. No edital, a Casa estava disposta a pagar até R$ 6,1 mil por mês pelo aluguel de cada carro, que deve ter potência mínima de 140 cavalos, motor 2.0, quatro portas, ar-condicionado air bags, entre outras exigências.

As ofertas das empresas, porém, puxaram o valor para baixo. Foram selecionadas as quatro melhores ofertas para a realização de um leilão em busca do menor preço. Entre essas selecionadas, a proposta mais alta já era de R$ 2,8 mil mensais para o aluguel de cada unidade. Ao final do leilão, o valor da proposta vencedora ficou em R$ 1.770,00 por veículo por mês.

A empresa que apresentou a menor proposta, porém, foi desclassificada. A Giro Locadora de Veículos foi reprovada pela equipe técnica do Senado no quesito capacidade financeira. Segunda colocada, a empresa Rosário Locadora de Veículos Ltda, que tem o nome fantasia de Connecta, cobriu a proposta da concorrente e foi considerada apta. A Connecta tem 14 anos de atividade, possui 600 veículos e atende a outros órgãos públicos como Ministério da Ciência e Tecnologia e o Governo do Distrito Federal. A Giro anunciou que vai recorrer da sua desclassificação, enquanto outros concorrentes questionaram a capacidade técnica da Connecta de alugar carros executivos nos moldes que o Senado deseja.

A justificativa do Senado para alugar carros para os senadores é que a manutenção tem um custo maior. Segundo o primeiro-secretário, Cícero Lucena, somente com uma oficina terceirizada que a Casa mantém os gastos são de R$ 360 mil mensais. Com o aluguel, esta responsabilidade passa a ser do fornecedor.
 
Estado de Minas 

quinta-feira, 21 de julho de 2011

É a Pura Verdade!

[ Ê Brasil!!!!!] Vereadores de São João do Sabugi criam o “auxílio paletó” , com 35% sobre o vencimento

Os vereadores da pequena cidade de São João do Sabugi, na região do Seridó, criaram mais uma gratificação. O auxílio paletó será pago nos meses de julho e agosto de cada ano e resultará em 35% do vencimento mensal de cada vereador. A informação foi destacada nos blogs de Anchieta França e Sabugilândia.
A nova resolução destaca: ” Será concedida a cada Vereador uma ajuda de custo, sob forma indenizatória, para aquisição de paletó ou blazer a serem usados nas sessões da Câmara Municipal, no valor de 35% (trinta e cinco por cento) do subsídio mensal do Vereador, a partir de 1º de julho de 2011″.
O parágrafo único define que os pagamentos serão feitos nos meses de julho e agosto de 2011 e nos “anos subsequentes”.
O valor do vencimento de cada vereador é R$ 1.500.

Comentário: Quanto ao professor só R$ 930 e nada mais. 

"Os professores foram humilhados", diz Amanda Gurgel


Professora denunciou presença de professores que "não pisavam no sindicato há pelo menos dez anos" durante votação.

A professora Amanda Gurgel disse que o fim da greve na rede estadual, decidida em assembleia realizada pelo Sinte-RN na tarde desta quarta-feira (20), representa uma "humilhação" para a categoria. "Essa decisão não reflete o sentimento da categoria. Muitos professores saíram dizendo que não sabiam como iriam olhar para os alunos por conta do constrangimento a que fomos submetidos e pelas ameaças feitas pela governadora e pelo Poder Judiciário", declarou. A professora denunciou que muitas pessoas presentes à assembleia desta tarde "não pisavam no sindicato há pelo menos dez anos, mas foram mobilizadas pela Secretaria de Educação para aprovar o fim da greve e manter seus cargos comissionados". "A nossa realidade não muda. Os professores estão arrasados. Fomos tratados com humilhação com essa intervenção do Judiciário. Não temos condições psicológicas de voltar às aulas", desabafou. Amanda disse que, apesar de a secretaria haver divulgado um calendário de reposição das aulas, cada escola tem autonomia para decidir como vai repor os dias parados.

Professores do Estado Voltaram as Atividades

A partir de hoje 21/07/2011(quinta-feira) os professores do estado voltaram as salas-de-aula. A greve chegou ao fim depois de 80 dias. 
A justiça julgou a greve ilegal e os professores tiveram que voltar sem reajuste algum.
Fico me perguntando, será que os desembargadores que julgaram a greve ilegal conseguiriam viver com um salário de R$ 930,00?
É acho que não! A justiça do Brasil é uma das mais sem credibilidade de todo mundo. Enquanto em países de primeiro mundo, a justiça protege os direitos dos cidadãos no Brasil, protege os políticos. Senhores desembargadores façam a Governadora cumprir com com o piso que é uma lei. Vocês não que lei é para ser cumprida, então façam valer essa lei. Sinto vergonha da justiça brasileira.     

segunda-feira, 18 de julho de 2011

E a nossa seleção brasileira?

Governo vai analisar nova proposta dos professores grevistas

Apesar de não ter posto um fim definitivo à paralisação dos professores estaduais, a audiência realizada na manhã desta segunda-feira (18) entre os representantes do Sinte e o secretário geral da Casa Civil, Paulo de Tarso, terminou com a visível mudança de postura das partes, que se mostraram dispostas a dialogar. O encontro acabou com a promessa por parte do Governo de analisar a proposta do sindicato e agendar um novo encontro para a próxima quarta-feira (20), a fim de afirmar se esta é ou não viável.


Sinte se reúne com secretário para mais uma rodada de negociações
Sinte se reúne com secretário para mais uma rodada de negociações
De acordo com a presidente do sindicato, Fátima Cardoso, o ponto em questão é aplicação da tabela de revisão do Plano do Magistério até junho de 2012, com o objetivo de equiparar a remuneração do profissional do magistério a dos outros trabalhadores. O ofício com a proposta de implementação foi encaminhado ao Governo no último dia 15, contudo, o secretário Paulo de Tarso afirmou não ter tido tempo de analisar o documento."Saimos daqui com a sensação de que podemos avançar. Depois dessa reunião a categoria está mais tranquila, pois sabemos que agora há a intenção de se resolver os problemas, ao contrário de antes, quando nossas reivindicações eram ignoradas", avaliou Fátima Cardoso. Para o secretário, o momento também foi positivo. "O Governo sempre está disposto a negociar, entretanto, não pode fazê-lo sem esquecer das responsabilidades financeiras e do cumprimento das leis". comentou.Em greve há mais de 70 dias, os professores estaduais também reivindicam o pagamento do reajuste de 34% em três parcelas, de julho a setembro, e a aplicação do Piso Salarial Nacional do Magistério, com pagamento retroativo ao mês de abril.A deputada Fátima Bezerra, que também participou do debate, afirmou que está esperançosa quanto ao entendimento e disse que pretende acompanhar a reunião desta quarta-feira. 


Fonte: Tribuna do Norte

[ Humor] Brasileiros exigem que Mano fique na Argentina

A seleção brasileira perdeu nos pênaltis para o Paraguai, na tarde deste domingo (17), após o time de Mano usar o pé de pato e errar todos os chutes ao gol. Revoltados os brasileiros querem que Mano Menezes continue na Argentina e não volte para o Brasil. Os gaúchos, que moram na divisa com a Argentina, estão organizando um mutirão para fechar a fronteira com o país e não deixar Mano atravessar. 

Os especialistas em futebol atribuíram, como derrota do Brasil, o fato do técnico da seleção se preocupar mais com os cortes de cabelo dos jogadores, do que treinar os pés deles. “Mano ficava de hora em hora pedindo pra Neymar ajeitar o cabelo, mandou Robinho diminuir o topete, mas esqueceu dos pés de pato dos jogares”, disseram os comentaristas esportivos. 

Como se não bastassem os pés, ainda tinha um Pato e um Ganso dentro de campo que não acertaram um bico na bola para dentro do gol. 

Em coletiva a imprensa, Mano disse que os argentinos inseriram um chip na bola para desviá-la do gol. “Fomos sabotados pelos argentinos”, disse o técnico. Lá fora, em coro gritavam os argentinos: “Adios Brasil”.