quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Rosalba encaminha projeto de lei que autoriza a transferência do Governo para Mossoró


A governadora Rosalba Ciarlini enviou à Assembleia Legislativa do RN esta semana, um Projeto de Lei que autoriza o Poder Executivo Estadual a transferir temporariamente a sede do Governo para Mossoró. A proposta apresentada pela governadora solicita a transferência da sede do Governo entre os dias 28 e 30 de setembro, como forma de homenagear Mossoró durante a celebração do 128º aniversário da abolição da escravidão.
O evento comemorado em 30 de setembro, pretende aproximar as autoridades públicas estaduais da população, do município e das cidades vizinhas.


Mossoró festeja a abolição pelo fato de ter extinguido a escravatura antes mesmo da publicação da Lei Áurea, o que revela a importância das comemorações, não só para os mossoroenses, mas para todos os brasileiros, tendo em vista o grande avanço social proporcionado pelo fim da escravidão.

UERN abre seleção de candidatos para mestrado em educação


A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Educação (POSEDUC), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), lançou nesta quinta-feira (22), o processo de seleção e inscrição de candidatos para o Mestrado em Educação.

Estão sendo ofertadas cinco vagas, distribuídas entre duas linhas de pesquisa, dentre elas a de Formação Humana e Desenvolvimento Profissional Docente; e Políticas e Gestão da Educação. Este processo seletivo destina-se exclusivamente a candidatos que não possuam vínculo empregatício, aptos a receberem bolsa CAPES/Demanda Social.

As inscrições serão feitas pelo interessado, pessoalmente ou por procuração (com firma reconhecida em cartório) no período de 26/09/2011 a 05/10/2011, no horário de 7h30 às 11h, na Secretaria do Programa, no Campus Universitário, BR 110, Km 46, Bairro Costa e Silva, CEP: 59600-970, Mossoró-RN.

Aluno de 10 anos atira em professora dentro da escola em São Caetano, SP


Prefeitura diz que garoto atirou contra própria cabeça e morreu no hospital. 
Professora, de 38 anos, foi socorrida com vida.

Escola São Caetano (Foto: Reprodução/ Tv Globo)Aulas na escola foram suspensas por causa do crime (Foto: Reprodução/ Tv Globo)
Um aluno de 10 anos atirou na professora dentro da sala de aula e depois disparou contra a própria cabeça em São Caetano do Sul, no ABC, na tarde desta quinta-feira (22). De acordo com a Prefeitura, os dois foram socorridos com vida, mas o estudante morreu. A professora, identificada como Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, deixou a escola consciente. O motivo do crime não foi informado.
Os disparos foram feitos na Escola Municipal Alcina Dantas Feijão, localizada na Rua Capivari, no bairro Mauá, pouco antes de 16h. No momento em que o menino do 4º ano usou a arma, havia 25 estudantes na classe. A professora foi socorrida pelo helicóptero Águia, da Polícia Militar, por volta das 16h30.
A Prefeitura contou que o aluno “se retirou da sala de aula e disparou dois tiros nele próprio, na cabeça” depois de ter atingido a docente nas costas. O garoto foi atendido no Hospital de Emergência Albert Sabin, onde teve duas paradas cardíacas.

Fonte: G1

domingo, 18 de setembro de 2011

Artista fotografa multidão sem roupa no Mar Morto

Mais de mil israelenses posaram nus na madrugada deste sábado para a produção mais recente do fotógrafo americano Spencer Tunick, célebre por sus composições de multidões sem roupas. Para este projeto, o primeiro de Tunick no Oriente Médio, o fotógrafo escolheu como cenário uma praia privada da costa israelense do Mar Morto.

Denominado de Mar Nu, este trabalho de Tunick integra uma campanha internacional a favor do reconhecimento do Mar Morto como uma das sete maravilhas naturais do mundo. Segundo especialistas, o Mar Morto corre o risco de desaparecer até 2050 caso não sejam adotadas medidas urgentes para evitar a seca. A cada ano o nível diminui um metro e em algumas áreas a margem recua mais de um quilômetro.

Apesar da grande aceitação do trabalho de Tunick em Israel, alguns políticos e rabinos criticaram a ideia e chegaram a citar Sodoma e Gomorra. Por este motivo, o local das fotos foi mantido em sigilo até o último momento.

Professor: categoria que mais adoece

Segundo dados da Junta Médica do Estado, os professores constituem a classe que mais pede licenças médicas e afastamento temporário do trabalho. É o caso das professoras Joana Darc de Oliveira, Zuleide Andrade e Maria das Dores. As doenças de ordem fonoaudiológica, como rouquidão, são os mais comuns entre o corpo docente estadual e afetam Joana Darc e Zuleide. 

Mas a depressão e problemas de articulações também assustam esses profissionais. Maria das Dores está há quatro meses afastada do trabalho por causa de uma artrose no joelho. Mais de 600 professores estão, nesse momento, fora da sala de aula. Enquanto não podem ministrar aulas, os profissionais são encaminhados para outros setores das escolas - bibliotecas, salas de vídeo, por exemplo - através de um procedimento conhecido como "estado de readaptação". Após um período que pode variar de 90 a 730 dias, o professor retorna à sala. Mas há casos, como o de Zuleide, que esse período pode durar 8 anos.
Adriano AbreuJunta médica do Estado atende diariamente 70 servidores que busca licença por problemas de saúde
Junta médica do Estado atende diariamente 70 servidores que busca licença por problemas de saúde


Licenciados passam por readaptação"Não sei o que será da minha vida se um dia eu for obrigada a dar aula novamente. Não quero voltar para dentro de uma sala de aula". É com essa frase, e demonstrando certa aspereza, que a professora Joana Darc de Oliveira, 44 anos, responde quando questionada se deseja retornar a lecionar a disciplina de Ciências na Escola Estadual Myriam Coeli. Há dois anos, a professora ocupa um cargo na secretaria da escola por não ter mais condições físicas para "enfrentar os alunos". Um nódulo na garganta é o responsável pelo chamado "estado de readaptação" da professora. Joana Darc é um exemplo dos 663 professores da rede estadual de ensino que se encontram na mesma situação.A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC) lidera o ranking dos órgãos que enviam servidores para a Junta Médica do Estado em busca de permissão para se afastar do serviço por motivos de saúde. As secretaria de Saúde e Segurança Pública vêm em seguida. "É natural que isso ocorra porque a Educação é a maior secretaria e a que possui o maior número de servidores", explica a coordenadora de administração de pessoal e recursos humanos da SEEC, Ivonete Bezerra.Indiferente aos números, a professora Joana Darc conta que seu drama começou em 2008, quando, em plena sala de aula, ela ficou completamente afônica e perdeu o controle dos alunos. "O problema já vinha acontecendo. Todos os dias ficava rouca e era difícil manter os alunos atentos. Até que um dia minhas cordas vocais não responderam mais e fiquei muda, sem voz nenhuma", relembra. Os médicos detectaram um nódulo na garganta de Joana e recomendaram o afastamento imediato da função. "Entrei com o pedido na Junta Médica e me deram dois anos de adaptação", explica. O desejo da professora é que esse período seja prolongado o máximo possível. "Não quero voltar para sala", enfatiza. Atualmente, ela toma remédios e faz sessões de fisioterapia para combater a doença.O problema de Joana é o mesmo enfrentado pela professora Zuleide Andrade, 55 anos. Há quase três décadas, Zuleide dedica-se ao ofício do magistério. Os anos de trabalho dentro de sala de aula foram interrompidos em 2000, quando a voz da professora começou a enfraquecer e a rouquidão aparecia ao fim das oito horas dentro da sala de aula. O calo nas cordas vocais foi diagnosticado e a profissional teve que escolher entre cuidar da saúde ou continuar exercendo a profissão que, até hoje, segundo ela, é apaixonante. "Não queria deixar de ensinar. Amo o que faço, mas foi o jeito deixar a sala de aula. Se não parasse, iria perder a voz para sempre", diz.O desejo de continuar ensinando é o que a motiva a sair todos os dias de casa para coordenar as atividades na "Sala de Vídeo" da  escola Myriam Coeli. Todas as manhãs, Zuleide escolhe vídeos educativos e monitora o aprendizado das turmas do 6º ao 9º ano. "Aqui não é a mesma coisa da sala de aula, mas estou feliz. O que não quero é ficar em casa. Não me vejo nessa situação. Preciso da escola para continuar vivendo", explica. Em "estado de readaptação" há oito anos, a professora não esconde o desejo de voltar a lecionar como antigamente. "Queria voltar a ensinar. Sinto muita falta. A profissão de professor é apaixonante".As sessões de fisioterapia durante um ano e seis meses, além dos remédios, não foram suficientes para curar a doença. Uma intervenção cirúrgica foi descartada pelos médicos. "Não tem jeito. Hoje em dia, se eu falar muito ao telefone, por exemplo, a garganta dói. Tenho que me conformar", lamenta Zuleide.Além do problema fonoaudiólogo, ambas professoras dividem uma tristeza. Há alguns meses, uma professora da mesma escola cometeu suicídio. Antes disso, a docente passou pelo mesmo problema que aflige centenas de  professores: a rouquidão.  "Ela ficou do mesmo jeito que fiquei. Ficou rouca e perdeu a voz por alguns dias. Porém, o caso dela foi mais grave", diz Joana. "O fato de ficar afônica, desencadeou um processo de depressão nela. Infelizmente, acabou desse gente", lamenta Zuleide. Em maio passado, a professora Maria das Dores, 51 anos, se submeteu a uma cirurgia no joelho esquerdo. A artrose de terceiro grau a incomodava há algum tempo. Desde que foi operada, ela se afastou das atividades que desempenhava na Subcoordenadoria de Ensino Médio da SEEC.Na tarde da última sexta-feira, Maria das Dores era uma das pessoas que estava na sede do Instituto de Previdência do Rio Grande do Norte (Ipern), onde funciona a Junta Médica do Estado, para dar entrada no pedido de readaptação de função. "Nos últimos quatro meses, fiquei afastada da função. Só agora estou tendo condições de voltar ao trabalho", explica.