Sempre que se fala em greve de professor, aparecem aquelas figuras repetidas que ficam de plantão nas esquinas reclamando do professor e afirmando que os educadores "ganham com a cara".
Essa turma de faladores gratuitos não sabe, ou não quer saber de que o professor investe parte significativa de seus rendimentos em formação continuada (livros, revistas, capacitações, internet, equipamentos, etc.). O professor, também, investe parte de seu salário na promoção de festas de mães, estudantes e outras comemorações culturais.
Também esquecem de que a profissão de professor é uma das mais desgastantes. Se olharmos para os profissionais da educação, facilmente, perceberemos que, uma boa parte desses profissionais com mais de 20 anos de trabalho, estão sem condições físicas e psicológicas de continuarem em suas atividades normais. Isso é algo muito grave. Esse pessoal todo tem que custear tratamentos de saúde, sem contar com um plano de saúde, portanto, torna-se vítima do SUS (Sistema Único de Sofrimento).
E o trabalho do professor? Todo trabalhador cumpridor de expediente, quando vai para casa, tem um período de descanso. No outro dia vem ao seu posto de trabalho, com as energias renovadas. O professor sai do trabalho carregado de atividades de alunos e com a responsabilidade de preparar as aulas do dia seguinte. Tudo isso não é levado em conta pela maioria das pessoas. Se o professor não voltar no outro dia com todas as atividades corrigidas, ganha, logo, o título de irresponsável.
Fonte: http://oficiodoprofessor.blogspot.com/
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