Bento XVI lamentou que nas escolas e universidades brasileiras ainda estejam presentes os "princípios enganosos da teologia da libertação".
O papa Bento XVI lamentou hoje que nas escolas e universidades brasileiras ainda estejam presentes os "princípios enganosos da teologia da libertação", e pediu "aos que estão atraídos, implicados e tocados" por ela que retornem à "via reta da doutrina".
Segundo o Pontífice, que recebeu no Vaticano um grupo de bispos brasileiros, as escolas não são de propriedade dos teólogos críticos, mas da Igreja Católica.
Bento XVI retomou algumas das indicações que ele mesmo já havia feito quando era Prefeito da Congregação para a Fé no documento "Liberatis Nuntius", de agosto de 1984.
No texto, o Papa chamava a atenção para "os perigos de uma apropriação sem críticas, feita por alguns teólogos, de teses e metodologias provenientes do marxismo".
A teologia da libertação é uma corrente desenvolvida primeiramente na América Latina que incorpora questões sociais e teorias, algumas de inspiração marxista, para defender um papel mais ativo da Igreja Católica na luta contra a pobreza e pela libertação das populações menos favorecidas
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