quinta-feira, 8 de outubro de 2009

MEC estuda reembolsar estudantes que não quiserem fazer Enem

Dinheiro pode ser liberado depois da prova.
Ministro disse que aluno pode mandar carta ao Inep pedindo reembolso.

O Ministério da Educação (MEC) estuda reembolsar os estudantes que não quiserem fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para os dias 5 e 6 de dezembro, por causa do adiamento provocado pelo vazamento da prova no começo deste mês. O órgão ainda estuda a melhor forma de executar a devolução da inscrição, que custou R$ 35.

Segundo o ministro Fernando Haddad, durante conversa com jornalistas nesta quinta-feira (8), ainda não há previsão de quando o reembolso poderá ser feito, mas isso só pode acontecer após a prova. De acordo com Haddad, “é um direito de todo aluno pedir” o reembolso se ele se sentir prejudicado. Para tanto, disse o ministro, o estudante interessado que "não quiser ou não puder esperar" pode mandar uma carta ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
O endereço do Inep é: SRTVS, Quadra 701, Bloco “M”, Edifício Sede do Inep - CEP: 70340-909 - Brasília – DF.

Resultado

O MEC fixou o dia 5 de fevereiro como a data-limite para a entrega do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O ministério julga que, com essa data, o início das aulas nas universidades não será afetado em 2010. No entanto, a intenção é que esse prazo seja antecipado.

Consórcio

A Consultec, uma das empresas que participava do consórcio que iria aplicar a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que vazou, divulgou nota nesta quinta-feira (8) em que diz que “agiu com o rigor técnico e ético intrínsecos a cada atividade que compõe a complexa realização de um exame desta natureza” na parte em que cabia a ela. Segundo a Consultec, não existia relação de subordinação entre as três empresas que formavam o Connasel (além dela, o Instituto Cetro e a Funrio).

A Consultec também reafirma, na nota, que as pessoas que vazaram o exame “nunca mantiveram qualquer tipo de vínculo” com a empresa e chama a atitude deles de “inescrupulosa, irresponsável, ilícita e leviana.”

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