quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Alunos são afastados após filmar cena de sexo no banheiro de colégio de Curitiba

Garota de 13 anos e dois rapazes teriam feito sexo em horário de aula.
Estudante colocou imagens na internet, mas vídeo já foi retirado.


Um vídeo de sexo entre alunos dentro do banheiro do Colégio Estadual do Paraná (CEP), a maior escola pública do Paraná, foi parar na internet. Três estudantes, dois rapazes e uma garota de 13 anos, teriam deixado a sala, em horário de aula, para praticar sexo no banheiro. O caso veio à tona nesta quarta-feira (21) em Curitiba.
Um dos estudantes gravou toda a cena e colocou as imagens na internet. O vídeo já foi retirado da rede, mas circulou livremente pelos celulares dos alunos do colégio. O caso virou tema de discussão entre os alunos na comunidade do colégio em um site de relacionamentos.
O telejornal ParanáTV 1ª edição noticiou que o assunto está proibido no colégio. Os alunos de todos os períodos estão sendo alertados das consequências da divulgação do vídeo. A direção do colégio informou que os três estudantes estão afastados do colégio, mas cumprindo as atividades escolares em casa.
O caso está sob os cuidados sobre a Delegacia do Adolescente, mas as investigações são sigilosas. Para a Secretaria de Estado da Educação (SEED), casos como este devem ser combatidos com informação.
“Nós temos ainda um índice muito alto de gravidez na adolescência, de incidência de doenças sexualmente transmissíveis e tudo isso por uma experiência de sexualidade precoce. Então, a conversa é muito importante para que eles entendam quais são os riscos de atos impensados”, disse Alayde Digiovanni, superintendente da Secretaria de Educação.
Para a educadora Lizia Naguel, o problema não está relacionado só com educação sexual. “O problema é de responsabilidade, educação para a cidadania, de respeito pelo próximo”, disse a educadora, em entrevista ao telejornal.
Ela conta que situações semelhantes já aconteceram em outros estados. “Não é inédito, não é exclusivo do Paraná e vem crescendo com o silêncio dos educadores, das instituições de educação e do governo”, afirmou.
Fonte: G1

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