Os números mostram: 14,1 milhões de brasileiros, o que equivale a 10,5% da população maior de 15 anos, não sabem ler nem escrever. No mundo, são 776 milhões de adultos nesta situação.
Semana passada, dia 8, se comemorou o Dia da Educação. Em relação a esses números citados, nada para comemorar.
Sem contar ainda os analfabetos funcionais, aqueles que leem mas não conseguem compreender.
Estamos vivendo um período turbulento em pleno século 21. Na era da tecnologia, da informação, temos ainda um batalhão de pessoas que não conseguem pelo menos decifrar o que tem escrito no papel.
A caminhada é grande até conseguirmos mudar essa situação e termos pessoas que possam realmente usufruir o mundo da leitura.
É preciso atentar ainda para as questões políticas, cujos analfabetos ainda o são apenas por convicções de pessoas que precisam viver de explorar pessoas. E aí, ser alfabetizado é um perigo.
Já avançamos muito de uns 10 anos para cá, mas ainda é pouco. Precisamos ultrapassar limites e nos tornamos um país desenvolvido também em relação a educação.
Países como Coreia e China, que viram na educação uma forma de desenvolver o país.
O Ministério da Educação (MEC) está exibindo na TV vídeos curtos sobre o professor, dizendo que ele é responsável pelo desenvolvimento do país. Se o MeC diz isso, por que os governos não o reconhecem como um profissional importante para o país. E mais: não dão tanto valor quanto deveriam dar a quem tem a missão de transformar o país.
Fonte Jornal Gazeta do Oeste
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