Leidy Alcantara cantava uma música do colombiano Juanes quando foi espancada por um grupo de seis mulheres que não gostaram da performance.
Você acha que o karaokê é a pior contribuição cultural do Japão para humanidade? Há quem acredite que sim. Uma pesquisa do governo inglês feita no início de 2009 elegeu essas máquinas de cantar a invenção moderna mais detestada pelas pessoas. A brincadeira foi depois potencializada pelos coreanos com a criação do videokê (febre no Brasil nos anos 90). Mesmo assim, na colônia japonesa em São Paulo, cantar é quase um ritual.
Esse ódio acumulado - principalmente quando a música ou cantor desagradam - pode se tornar físico.
Na cidade de Stamford, no estado americano de Connecticut, seis mulheres (jovens, quatro com 19 anos e duas com 20) foram presas por agredir uma cantora por não gostarem da performance. Leidy Alcantara, de 25 anos, cantava uma música do colombiano Juanes.
Segundo o departamento de polícia de Stamford, em uma nota um tanto irônica, o grupo de agressoras fez "comentários depreciativos sobre a capacidade de cantar (ou a falta dela) da outra mulher", antes de desferir socos, chutes e puxar o cabelo de Alcantara.
Denunciadas por testemunhas, as seis foram acusadas de agressão, conspiração para cometer agressão, e violação da paz e foram liberadas após o pagamento de US$ 500 de fiança cada. Elas devem aparecer no tribunal do dia cinco de outubro.
Com um dente lascado e algumas escoriações, Alcantara foi tratada em um hospital próximo ao karaokê bar onde a fúria do mundo contra as máquinas de cantar japonesas se voltou contra ela.
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