Contrato com novas organizadoras da prova sai por R$ 99,9 milhões, segundo informações do Diário Oficial
O MEC (Ministério da Educação) informou ao R7 que a previsão total de gastos do Enem é de R$ 145,1 milhões, somando impressão, logística, vigilância e custos do cancelamento da prova. O valor corresponde ao número de alunos inscritos no exame (4.147.527) multiplicado pelo preço pago pela taxa da prova, de R$ 35.
O custo é maior do que o já contratado até agora para a realização da prova após o seu cancelamento, de R$ 131,8 milhões. Só o acordo com as empresas Cesgranrio e Cespe/UnB vai custar R$ 99,9 milhões, segundo informações publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira (22). O contrato com as organizadoras de prova foi feito em caráter emergencial após o cancelamento do Enem no dia 1º de outubro, devido ao vazamento da prova.
O custo da impressão, embalagem e manuseio da nova versão do exame vai sair por R$ 31,9 milhões, segundo contrato firmado com a gráfica RR Donnelly Moore em 14 de outubro. O gasto total previsto, entretanto, é maior porque inclui custos de antes do cancelamento do Enem e depende de despesas com transporte e logística, segundo a assessoria do MEC.
Há, ainda, os custos de devolução da taxa dos candidatos que desistiram de fazer o Enem. O ministério não divulgou ainda um balanço da quantidade de alunos que abandonaram a prova.
O Enem foi remarcado para os dias 5 e 6 de dezembro, após constatado o vazamento do exame. O resultado da prova deve ser divulgado até 5 de fevereiro - antes, a previsão era de sair até 8 de janeiro.
O grupo que vazou o Enem, provocando seu cancelamento, falou com órgãos de imprensa com a intenção de vender a prova. O R7 também foi procurado. Ouça abaixo a conversa entre o repórter do portal e os homens que queriam negociar o exame.
Fonte: R7
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