sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Juiz aceita denúncia contra Lauro Maia e mais 14 envolvidos

O Juiz Federal Mário Azevedo Jambo aceitou integralmente a denúncia contra os 14 envolvidos na Operação Higia, que foi deflagrada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. Na ação os réus responderão há crimes como formação de quadrilha, organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e crime contra a lei das licitações. .

No entanto, os crimes denunciados pelo Ministério Público Federal e recebidos pela Justiça Federal variam de acordo com cada um dos réus (conforme descrito na decisão).

Além de receber a denúncia, o Juiz Federal Mário Jambo determinou a quebra do segredo de Justiça do processo. Passarão a ter sigilo os dados referentes a interceptações telefônicas e quebra do sigilo bancário.

Os réus terão 10 dias para apresentarem as respostas às denúncias. É nessa fase do processo que os réus poderão pedir absolvição sumária (como permite o Código de Processo Penal no artigo 397). Caso as respostas não sejam atendidas pelo Judiciário, o Juiz Federal Mário Azevedo Jambo marcará os depoimentos das testemunhas de acusação, defesa e dos réus. Será uma audiência única, conforme determinada o novo regramento do Código de Processo Penal.

Passa a ser réu

Anderson Miguel da Silva
Edmilson Pereira de Assis
Francinildo Rodrigues de Castro
Francisco Alves de Sousa Filho
Genarte de Medeiros Brito Júnior
Herbeth Florentino Gabriel
Jane Alves de Oliveira Miguel da Silva
João Henrique Lins Bahia Neto
Lauro Maia
Luciano de Sousa
Marco Antônio França de Oliveira
Maria Eleonora Lopes D’Albuquerque Castim
Mauro Bezerra da Silva
Rosa Maria D’Apresentação Caldas Simonetti
Ulisses Fernandes de Barros

Um comentário:

  1. Fico impressionado com a falta de vergonha em ainda tentar algum cargo público por parte desse Lauro Maia.

    é certo que político geralmente não tem escrúpulos nem vergonha na cara em dar apoio a pessoas processadas por desvios de recursos públicos. Os prefeitos da “nova base” pensam apenas nos recursos que virão em caráter discricionário, apenas eventualmente para eles (muitos dos quais obrigatórios e alheios à questão partidária). Esquecem que aderem a um corpo político tisnado de dúvidas e com a pecha de maus administradores.

    Tomara que a população desses lugares não aceite esse “pacote” de bondades e eleja quem realmente seja puro, bom, capaz, honesto.

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