O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou hoje que o governador licenciado José Roberto Arruda (ex-DEM) não deve sair da prisão até que sejam concluídas as investigações sobre o esquema de corrupção na administração do Distrito Federal.
"Tão logo essa investigação esteja concluída, o Ministério Público será o primeiro a opinar pela soltura do governador. Só não queremos que ele interfira na produção da prova", afirmou Gurgel, ressaltando que o prazo da prisão preventiva está longe de vencer.
Arruda está preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília desde o dia 11 de fevereiro. Para tentar libertá-lo, os advogados do governador recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas a Corte entendeu que Arruda deveria permanecer preso.
De acordo com Gurgel, os órgãos envolvidos nas investigações estão se empenhando para concluir as apurações rapidamente. "Estamos nos empenhando ao máximo e pedindo todo o empenho da Polícia Federal para que possamos concluir no menor espaço de tempo possível a investigação do inquérito principal do STJ (Superior Tribunal de Justiça, órgão que determinou a prisão)", afirmou o procurador.
Gurgel disse que a investigação não é simples. "É um esquema criminoso muito complexo e, portanto, a conclusão das investigações é algo igualmente complexo. Está dependendo de uma série de diligências da Polícia Federal", afirmou.
O procurador disse que pretende encaminhar nos próximos dias um parecer ao STF sobre o seu pedido para que seja determinada intervenção federal no Distrito Federal.
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