Pelas regras do TSE, a vaga fica para o candidato mais velho
Neste domingo (7) os eleitores de mais de 5600 municípios foram às urnas para escolher os prefeitos e vereadores que irão comandar as cidades brasileiras pelos próximos quatro anos. Como não poderia deixar de ser, algumas situações curiosas marcaram a votação.
Em Borá, município do interior de São Paulo, o petista Luiz Carlos Rodrigues, o Luiz do Açougue, foi eleito com 783 votos - o total de votos da cidade. A cidade do interior paulista tem o menor colégio eleitoral do país.
Balsa Nova, no Paraná, também teve uma situação curiosa: Luiz Costa (PMDB) e Marcos Zanetti (PDT) tiveram exatamente 3.896 votos. Para decidir o vencedor, foi usado o critério de idade. Sendo assim, Costa, 59 anos, levou a melhor no embate com Zanetti, 41.
Também houve empate em Bananal, no interior de São Paulo. Lá, disputa foi decidida na certidão de nascimento. O candidato Peleco (PSDB) teve um empate cravado com Miriam Bruno (PV): cada um deles recebeu 1.849 votos. Com 62 anos, 12 a mais que seu rival, Miriam foi eleita pelo critério estabelecido pelo TSE. (foto)
Já a eleição de Correntes, em Pernambuco, foi apertada: Edimilson da Bahia (PSB) ganhou do atual prefeito Junior (PR) por um único voto. Foram 4.621 votos contra 4.620. Seria preciso apenas dois dos mais de 3 mil eleitores que deixaram de ir às urnas — 24,34% do eleitorado não votou — para mudar o resultado. Outras quatro cidades tiveram a eleição decidida por um voto.
O prefeito mais velho do Brasil tem 89 anos. Tião Biazzo (PMDB) conquistou seu sexto mandato para comandar o município de Aguaí (SP). Sua primeira eleição ocorreu nos anos 60, quando ele tinha "apenas" 37 anos.
Seu oposto é uma vereadora de apenas 17 anos, eleita em Ipê (RS). Gislaine Ziliotto foi a candidata mais votada para a Câmara dos Vereadores do município da Serra Gaúcha. Ela completa 18 anos em 1º de janeiro, exatamente no dia que irá tomar posse como parlamentar.
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